Grupo de Estudos no Campo Discursivo

Grupo de estudos quinzenais
2as feiras, 19h às 21h
Início: 20 de maio

Políticas linguísticas
Análise foucaultiana do discurso

Em pauta: língua, discurso e política.

Temas: relações da língua com capitalismo, neoliberalismo, economia, globalização, resistências, modos de subjetivação, cosmopolítica, materialidades.

Encontros pelo zoom.

Atividade livre e sem certificação.
Promoção:
Grupo PoLiTicas (UFSC/ CNPq)
Campo Discursivo (UFSC/CNPq)
Indisciplinar (UNICAMP/CNPq)

 

Inscrições: http://inscricoes.ufsc.br/letrasdagreve

Dinâmica: os encontros terão textos-base, apresentados em até 20 minutos. Depois, a partir de um texto da/sobre a greve, uma discussão aberta. Por fim, uma plenária virtual com encaminhamentos possíveis que criem efeitos no no movimento.

ENCONTRO 1:
– leituras: A ideologia alemã (Marx e Engels, 1845); O que é ideologia (Chauí, 1980); Sobre vampiros e capital (Safatle, 2023)

Leituras disponíveis:

Marx e Engels

Chauí

Safatle

Acaba de ser lançado pela Pontes (CLIQUE AQUI) o livro Vidas Precárias, Vidas Inventadas, resultado da colaboração de pesquisadores do Brasil de Portugal e da França, a partir do Subprojeto Portal de Línguas, Literaturas e Práticas Culturais | CAPES-PRINT. A proposta dos textos reunidos é de refletir, de um ponto de vista outro, sobre a precariedade presente em toda forma de vida e sobre as formas de invenção que é possível forjar.

 

Organizado pelos professores Atilio Butturi Junior e Pedro de Souza, do PPGL, e José Luís Câmara Leme (Nova de Lisboa) e Philippe Sabot (Université de Lille),  o sumário do livro é o seguinte:

 

 

COMO SE ESCREVE A HISTÓRIA DOS OPRIMIDOS E INFAMES

Daniele Lorenzini

 

MICHAEL OAKESHOTT, A CULTURA DE DIREITA E OS GAFANHOTOS

José Luís Câmara Leme

 

NINGUÉM SABEO QUE PODE UM HOMEM: CORMAC MCCARTHYE A ESCRITA DO DESASTRE

 Philippe Sabot

 

ESTEREÓTIPOS NEGATIVOS E PRECARIEDADE : ESBOÇO DE UMA FILOSOFIA DO ESTIGMA (BELL HOOKS, SIMONE DE BEAUVOIR, JUDITH BUTLER, TONI MORRISON

Cécile Lavergne

 

DO DOPING AO CUIDADO        

Denise Bernuzzi de Sant’Anna

 

SENTIDO, INFORMAÇÃO E PRECARIEDADE DA VIDA: COMO É O ROSTO DO PÓS-HUMANO?

Marcelo El Khouri Buzato

 

SOBRE VIADOS, RAW SEX E HIV

Atilio Butturi Junior

  

GÊNERO- DISSONÂNCIA E PRECARIEDADE NA BIOTECNOVOZ

Nathalia Müller Camozzato

 

PARA UMA ABORDAGEM SINDÊMICA À “EPIDEMIA DA DESINFORMAÇÃO”

Davide Scarso

 

BIOPOLÍTICA E (IN)SEGURANÇA EM FOUCAULT: A GESTÃO DA PANDEMIA DE COVID-19 NO BRASIL

Daniel Verginelli Galantin

 

CRISE ECOLÓGICA E O SISTEMA DE CONSELHOS ARENDTIANO: PARA UMA RESPOSTA POLÍTICA À EXCLUSÃO E PRECARIEDADE EXISTENCIAL?

Nuno Pereira Castanheira

 

FAIRE FACE À INFELICIDADE: A INFLUÊNCIA DO NEO ESTOICISMO DE ADAM SMITH EM WALTER SCOTT

Fiona McIntosh-Varjabédian

 

A VIDA DE UM PÁSSARO, DE MICHEL LAMBERT : VIDA, AFETIVIDADE E NARRAÇÃO DA PRECARIEDADE FENDIDA

Marie-Helene Gauthier

 

UMA DOMÉSTICA FALA SENDO SILÊNCIO NA SALA DE ESTAR : O VULNERÁVEL DO SUJEITO NAS CORDAS VOCAIS

Pedro de Souza

 

AFIRMAÇÃO DA VIDA EM CONTEXTOS DE NECROPOLÍTICA

Raquel Alvarenga Sena Venera

 

INTERVALO DE SUBJETIVAÇÃO ENTRE OS OFÍCIOS DA ESCRITORA E CATADORA CAROLINA MARIA DE JESUS, EM QUARTO DE DESPEJO

Paola Scheifer

 

A Programação deste evento, uma promoção do Grupo de Estudos do Campo Discursivo e do Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGL), da UFSC, foi a seguinte (todos os dias com uma hora de duração):

6 fevereiro 9h – Palestra de abertura: Uma análise do discurso à brasileira | Relatos de uma história | Dr. Roberto Baronas (UFSCAR)

7 fevereiro – 9h – A pragmática e o discurso | Prof. Dr. Daniel do Nascimento e Silva

8 fevereiro – 9h – Bakhtin e o discurso |  Profa. Dra. Luciane de Paula (UNESP)

9 fevereiro – 9h – Foucault e o discurso | Prof. Dr. Atilio Butturi Junior

As inscrições podiam ser feitas em: http://inscricoes.ufsc.br/minicursoad2023. Foi limitado a 40 vagas!

A palestra A cultura da direta, de José Luís da Câmara Leme, foi uma promoção do Grupo de Estudos do Campo Discursivo e do Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGL), da UFSC.

O CARTOGRAFIAS DO CONTEMPORÂNEO V aconteceu entre 7 e 10 de dezembro de 2022, presencialmente, na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis. Configurou-se como a quinta edição do evento, resultado de uma parceria que reúne vários grupos de pesquisa que, no Brasil, dedicam-se aos estudos de Foucault na área de Letras, notadamente no campo da Análise de Discurso. Organizado, no 2022, pelo Grupo de Estudos no Campo Discursivo (CNPq| UFSC), o evento teve apoio do Programa de Pós-Graduação em Linguística da UFSC.

As inscrições para o evento foram gratuitas, em duas modalidades: ouvinte e com apresentação de comunicação oral em ST.

O tema da segunda edição foi: CRISES DE GOVERNAMENTALIDADE? O questionamento aparece a partir das reflexões de Maurizio Lazzarato, para quem a crise da Covid-19 materializou justamente o ocaso das modalidades de governo tais quais pensadas por Foucault. Diante desse suposto fracasso, xs pesquisadorxs reunidxs no evento lançaram questões acerca dos deslocamentos das formas de governo, do hibridismo das topologias governamentais, da relação entre governo, a vida e as tecnologias, do vértice entre governamentalidade , resistências e práticas de liberdade, das possibilidades de pensar gênero, raça e governo, das formas materiais constitutivas da governamentalidade – entre tantas outras problematizações que os dias atuais sugerem e exigem.

O evento teve transmissão on-line pelo canal do Grupo de Estudos no Campo Discursivo (CNPq/UFSC) – https://www.youtube.com/c/GrupodeEstudosnoCampoDiscursivoUFSC

Para mais informações: site do evento ou instagram.

 

O Simpósio Internacional Vidas Precárias, Vidas Inventadas acontecerá entre 13 a 17 de setembro de 2021 e será transmitido pelo Youtube, pelo canal do Grupo de Estudos no Campo Discursivo (CNPq/UFSC).  A proposta é de realizar uma interlocução entre dois grupos que se dedicam ao subprojeto Línguas, Literaturas e Práticas Sociais no âmbito do CAPES-PRINT-UFSC Esta é a maneira  de viabilizar o encontro previsto para estabelecer as diferentes formas de parcerias possíveis  entre as Universidades Federais de Santa Catarina, Universidade de  Lisboa e Universidade de Lille III.

Na ocasião do evento,  serão expostos os projetos inscritos  no programa   CAPES –PRINT/’UFSC  que atendem aos editais de apoio  à internacionalização das três universidades  aqui referidas. Pretendemos reunir pesquisadores nacionais e internacionais para discutir a produção de vidas precárias, nos termos de Judith Butler,  e os limites e tensionamentos do construtivismo radical, a partir de Ian Hacking. Dessa perspectiva, o objetivo é tomar os conceitos de precariedade, vulnerabilidade  e de invenção e tensionar, na contemporaneidade, desde a noção de vida até as perspectivas que se voltem à biopolítica, à necropolítica, às tecnobiopolíticas, ao pós-humanos e aos novos materialismos.

O simpósio foi pensando na modalidade de um amplo diálogo. As sessões, para tanto, terão as discussões dos autorxs disponibilizadas com antecedência. Depois das intervenções – em conferências ou mesas – a discussão será aberta tanto axs demais pesquisadores quanto ao público em geral.

Tanto pela temática quanto pela proposta de organização, o Simpósio se justifica pela necessidade de, diante da crise das formas de governo, do avanço de discursos e práticas de controle e de exceção e da crise sanitária em que nos encontramos, fazer notar que a vida (e suas leituras) se configuram como topologia de experiência, de transformação e de resistência.

 

Organizado por Atilio Butturi Junior, Davide Scarso e José Luís Câmara Leme e editado pela Pontes (com apoio do Programa de Pós-Graduação em Linguística via CAPES), o livro Antropoceno, Biopolítica e Pós-Humano é resultado das discussões iniciadas e que já produziram dois eventos – Antropocénico, Biopolítica em Pós-Humano I e II, em Lisboa,  2018 e 2019.

O lançamento será realizado no Simpósio Vidas Precárias, Vidas Inventadas – CLIQUE AQUI E CONHEÇA O EVENTO -, entre 13 a 17 de setembro de 2021.

O sumário:

APRESENTAÇÃO | DÉRBIS, LEBRES E KANI-KAMA
José Luís Câmara Leme

LEVINAS, GAGARINE E A QUARENTENA DE DEUS O DESENRAIZAMENTO E A EXPLORAÇÃO ESPACIAL

José Luís Câmara Leme

MUNDO HUMANO E NATUREZA: NOTAS SOBRE ANTI ANTI-DUALISMO

Davide Scarso

ENTRE O PADRÃO E A PRESENÇA: BUSCANDO UMA HEURÍSTICA PARA A BIOPOLÍTICA DO PÓS-HUMANO

Marcelo El Khouri Buzato

CORPO, CARNE E PANDEMIA NO CAPITALOCENO NOTAS PARA UMA ARQUEOLOGIA DAS PRÁTICAS DIETÉTICAS

Ilda Teresa de Castro

MONÓLITOS NEOLIBERAIS, METAMORFOSES PERIFÉRICAS: ESCALA E PRECARIEDADE NO RIO DE JANEIRO E NOS ESTUDOS DA LINGUAGEM

Daniel N. Silva
Branca Falabella Fabrício

“PODE UM RIO MORRER? OS MUNDURUKU NAS LUTAS CONTRA-ANTROPOCÊNICAS

Thiago Mota Cardoso

DISPOSITIVOS-TRAVESTI, PÓS-HUMANO E BOMBADEIRAS DO BRASIL

Atilio Butturi Junior

QUANDO CLIMATOLOGISTAS ENCONTRAM CIENTISTAS SOCIAIS: ESPECULAÇÕES ETNOGRÁFICAS SOBRE EQUÍVOCOS INTERDISCIPLINARES

Renzo Romano Taddei
Sophie Haines

Foi publicado em 10 de abril de 2020 o número Discurso, Doença, Risco, na Porto das Letras. O número foi organizado por Atilio Butturi Junior, jair Zandoná e Renata Severo, tem 20 artigos e uma entrevista com o professor André Mota.

Para ler: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/issue/view/399

Acaba de sair pela Pontes o livro Biopolíticas – discursos, dispositivos e resistências. Organizado por Atilio Butturi Junior, Camila de Almeida Lara, Denise Ayres D’Ávila e Fábio Lopes da Silva, está disponível em: http://ponteseditores.com.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=1305

A apresentação do livro pode ser lida AQUI.

A coletânea conta, ainda, com os seguintes textos:

É A BIOPOLÍTICA UM PROBLEMA DE LINGUAGEM?, de Atilio Butturi Junior

INCONTÁVEIS TONS DE CINZA: UMA TENTATIVA DE LEITURA RADICAL DE PRIMO LEVI, de Fábio Lopes da Silva

ESTRATÉGIAS E MECANISMOS BIOPOLÍTICOS: O PACTO DE SEGURANÇA
NO VESTIBULAR DOS POVOS INDÍGENAS NO PARANÁ, de Ismara Tasso, Luana Vitoriano-Gonçalves e Raquel Fregadolli Gonçalves

CORPO COMO LUGAR DA BIOPOLÍTICA OPRESSÃO OU RESISTÊNCIA?, de Luís Antonio Bitante Fernandes

BIOPOLÍTICA OU A LÓGICA DO “FAZER MORRER” MODERNO, de Fábio Feltrin de Souza

MELHORAMENTO COGNITIVO E “LIBERDADE DE ESCOLHA”, de Fabíola Stolf Brzozowski

CORPO, DESEJO E HOMOEROTISMO NO CONTO BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO, de Flávio Pereira Camargo

MOLDANDO “O BIPOLAR” – OS DISCURSOS DA PSIQUIATRIA E A PRODUÇÃO DE SUJEITOS, de Camila de Almeida Lara

“SE EU NÃO INTERNAR, ELE MORRE!?”: RESISTÊNCIA, BIOPOLÍTICA E BIOPODER NA PRODUÇÃO DO ALCOOLISMO E DA INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA, de Juliana Deboni

NAS LINHAS DO DISPOSITIVO JURÍDICO: O ARQUIVO DO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS BRASILEIRO E A EMERGÊNCIA DO “SUJEITO-TRAFICANTE”, de Marcos Massiero Kaminski

ESTILHAS: UM ESTUDO, POR MEIO DE ANÁLISE DE DISCURSO, ACERCA DE OFICIOS DA REDE DE PROTEÇÃO EM TRANSBORDE COM PODER JUDICIÁRIO EM UM CASO DE PEDIDO DE PERDA DE PODER FAMILIAR. de Denise Ayres d’Avila

SUBJETIVIDADES DOENTIZADAS: O OBESO COMO ALVO BIOPOLÍTICO, de João Marcelo Faxina

BIOPODER E GENOCÍDIO MODERNO, de Dan Stone, com Tradução de André Cechinel e Fábio Lopes da Silva

 

 

Este número pretende reunir textos (artigos, ensaios, resenhas) que tenham como objetivo problematizar as relações entre os discursos, as doenças e a produção de enunciados de risco e de segurança. Serão aceitos trabalhos de diferentes áreas do conhecimento, mas cuja marca seja a de investigar os enquadramentos pelos quais a doença, o doente, os corpos e as cisões entre as modalidades de vida têm se materializado.

 

Prazo de submissão: 30 de janeiro de 2021.

Previsão de publicação: março de 2021.

 

 

Acesse a revista e a chamada em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/announcement