LINHAS DE PESQUISA
O Campo Discursivo está organizado em 3 Linhas:
Linha de Pesquisa Subjetividade e Linguagem
Esta linha visa reconsiderar a relação assujeitamento/subjetivação, remetendo-as às problemáticas da dominação e da resistência. Agrupa pesquisas cujo ponto de partida é a subjetividade tomada como efeito de processos sociais histórica e politicamente sobredeterminados, no sentido proposto por Michel Foucault e Michel Pêcheux. Trata-se de investigar, através de múltiplas e heterogêneas práticas localizadas nos mais variados dispositivos, que saídas têm se manifestado para subjetivação como efeito de resistência no presente da política e da cultura.
São pesquisadores desta linha:
Atilio Butturi Junior (UFSC)
Sandro Braga (UFSC)
Pedro de Souza (UFSC)
Denise Bernuzzi de Sant’Anna (PUC-SP)
José Luís da Câmara Leme (Universidade Nova de Lisboa)
Linha de Pesquisa Discurso e Política
Esta linha reúne pesquisadores interessados em analisar o modo como as línguas e diferentes formas de linguagem são apropriadas por dispositivos políticos múltiplos, que incluem desde a esfera estatal-jurídica, até as relações de governabilidade e as microfísicas do poder. Busca-se compreender o papel da esfera pública na configuração dos significados de política, bem como o papel da academia, dos intelectuais e da técnica na legitimação de discursos e saberes cujos efeitos políticos podem tanto reproduzir desigualdades e assimetrias, como tensionar tais relações.
São pesquisadores desta linha:
Cristine Gorski Severo (UFSC)
Fábio Luiz Lopes da Silva (UFSC)
Linha de Pesquisa Dialogismo e Discurso
Sob a orientação dialógica dos escritos do Círculo de Bakhtin (M. BAKHTIN, P. MEDEVIÉDEV, V. VOLOCHÍNOV), direcionamo-nos a desvelar relações ideológico-valorativas, descrever e analisar micro e macro construções sintático-semânticas, articulações enunciativas que caracterizam o(s) discurso(s) e engendram sua heterogeneidade, assim como a dos sujeitos coparticipantes das relações mediadas por esse(s) discurso(s) e o gênero do discurso a que pertencem os enunciados nas esferas de produção, circulação e recepção, encontrando sua identidade nas relações dialógicas.
Rodrigo Acosta Pereira (UFSC)